
Existe saudade melhor do que a dos grandes amores? Com certeza não. Saber viver e procurar amar de verdade é o que todos buscamos na vida. Para não ser diferente, eu também fui uma daquelas pessoas que amou muito, que sofreu e chorou, sorriu e vibrou diversas vezes em virtude de um grande amor.
Hoje as fotografias e cartas ainda guardadas na mente, além de todos os momentos que também ficaram guardados, são os fios condutores de uma viagem às lembranças das vivências que me fizeram ser a pessoa que sou hoje. O primeiro amor, o primeiro beijo, a primeira briga, a ilusão.
Não tive muitos amores, mas vivi profundamente os poucos que tive. E quanta coisa não já escrevi por amor, não já falei e fiz por esse sentimento que, quando adolescente, tem ainda mais poder sobre as pessoas...
É uma nostalgia boa, uma sensação de que tenho o que contar. E isso é o mais importante: ter o que contar. Por exemplo, o namoro infantil, sereno, que me fez amadurecer; ou o amor sério e verdadeiro que me ajudou em momentos difíceis; a troca de cartas; as surpresas que não se cansavam de chegar...
Depois dos amores, ficam as saudades. E com as saudades ficam as lembranças. E para ilustrar essa última, deixo aqui um poema que marcou bastante um dos meus amores. Não se pode esquecer alguém que nos ensinou tanto na vida.
Que os meus pensamentos se perdem
Querendo dizer...
É quando o sangue ferve,
É quando as veias pulsam,
É quando a alma treme,
Que os meus pensamentos se perdem
Querendo entender...
É quando a boca se cala,
É quando os olhos falam,
É quando o coração vê,
Que os meus pensamentos se perdem
Querendo viver...
É quando o sol se esconde,
É quando a noite chega,
É quando as estrelas surgem,
Que os meus pensamentos,
Enfim,
Se encontram suspirando por você."
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