sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Marcas de esperança, amor e luz...



Eis uma imagem que me tocou profundamente e que preciso compartilhar com quem valoriza os sentimentos humanos. Um Papai Noel foi às ruas entregar presentes aos meninos e meninas que esperam todo o ano esse momento para que os olhinhos possam brilhar e a esperança renascer.


Assim, parti também com esse Papai Noel a fim de registrar os momentos da entrega e então volto à imagem que está na memória até agora: um pai, catador de lixo e os dois filhos se aproximam do carro para receber os presentes. Mas havia algo de especial naquele senhor de aparência sofrida, porém forte. Após receber os presentes ele disse: “Venha, meu filho. Venha pegar na mão de Papai Noel.” Parei e pensei no sentido daquela frase. Era como se pegar na mão do Papai Noel pudesse trazer uma nova esperança de vida, pudesse abençoar o garoto, mudar a sua condição. Fez o mesmo com o outro filho e depois de despediu, agradecido.


Para o Papai Noel da noite, foi o mínimo que ele podia ter feito. Mas para aquele pai, igual a todos os pais que amam os seus filhos e lutam pela felicidade deles, o ato foi grandioso, especial.


São esses exemplos que devem ser lembrados no Natal. O nascimento de Jesus representa a esperança da salvação. Um homem simples, humilde que veio ao mundo apenas com a intenção única da doação, por amor ao próximo. E fez isso inteiramente.


Que sejamos espelhos de Cristo por onde passarmos. Que os nossos atos possam marcar as vidas dos outros com marcas esperança, amor e luz.


Feliz Natal!


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Amores de avós!!



Avós são figuras mais do que especiais. Não existe nada melhor do que casa de avó, brincadeiras com o avô, férias na casa do vovô e da vovó! Eles são os advogados de defesa no momento da bronca do pai, do castigo da mãe. “Não” é uma palavra inexistente no dicionário dos avós.


Por essas e outras razões é que ter avós é um privilégio. Lembro de quando pequena me orgulhar em ter meus quatro avós ainda comigo. Isso não era pra qualquer um. E quanta coisa boa me ensinaram a vó Noélia, a vó Maria, o vô Rosalvo, o vô Coleto.


Agora parte o último avô que ainda fazia parte da minha vida: vô Rosalvo. Rosa, como era mais carinhosamente chamado. Tinha um apelido curioso: “chupeta”. Criação do meu pai. O “chupetinha” vai ficar guardado pra sempre em nossos corações...junto com as lembranças dos passos engraçados ao som do seu cavaquinho inseparável, com os nomes engraçados e curiosos com os quais batizava as cadelinhas da roça (não vale nem citar, mas quem é da família sabe...rs) e tantas outras histórias de amor e dedicação de um homem forte, corajoso, filho de Chico Nunes, desbravador de grandes conquistas!


O dia do reencontro com os meus avós será glorioso! Tudo no céu será mais feliz quando nos reunirmos mais uma vez! Essa é a minha esperança! Esse é o desejo verdadeiro do meu coração!